ALIQUID NOVI

Nota de rodapé


É a forma de apresentação de uma citação bibliográfica que preferimos, embora também sirva para muitas outras funções.

Os modernos processadores de texto (Microsoft Word e similares) e programas de edição (Adobe InDesign, QuarkXpress, etc.) permitem fazer esta operação facilmente. No MS Word 2007 ou 2010, por exemplo, ver em “referências” e nas versões mais antigas ver em “inserir”.

Antigamente, com as máquinas dactilográficas e as tipográficas, que não eram automatizadas, a composição das páginas das publicações era difícil e optava-se, muitas vezes, por colocar as notas no final dos capítulos ou das obras.

Os programas modernos de processamento de texto ou de edição permitem-nos facilmente introduzir notas de rodapé, o que se torna muito cómodo para quem escreve e para quem lê.

Uma nota de rodapé não serve apenas para conter citações bibliográficas, mas também para acrescentar alguma informação importante mas não suficientemente relevante para ser integrado no corpo principal do texto: comentários, notas de tradução, notas de erudição para os mais exibicionistas e outra tralha do género.

Noutros tempos, os grandes textos académicos eram frequentemente acompanhados de extensas e numerosas notas. Num célebre manual, que é leitura obrigatória em Direito, escrito por um emérito professor de Coimbra, contámos uma nota com 26 páginas e consta que nem era a mais extensa! Nos nossos dias, este hábito é encarado, cada vez mais, como uma má prática e aconselha-se a ser-se económico na extensão da nota de rodapé e reservá-la apenas para o que consideramos mesmo indispensável.

 

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