O acesso à norma não é fácil: a sua aquisição é dispendiosa e a sua divulgação é, por isso, condicionada. Os interessados podem consultar o serviço de atendimento da Biblioteca da Escola Secundária da Mealhada.
Apesar do esforço de normalização, muitas instituições, publicações e outras entidades continuam a usar normas próprias. Justifica-se esta situação pela falta de resposta das normas da I.S.O. e do I.P.Q. a certos casos especiais e ao facto de, para muita gente, as normas produzidas por aqueles organismos não serem de fácil leitura e compreensão. Não deixam de ter razão.
Além disso, não há muita divulgação da norma e grande parte da nossa comunidade intelectual ignora a sua existência.
Os critérios seguidos no nosso país variam muito: há os que continuam a seguir as velhas práticas da tradição das academias mais antigas, há os que adoptam as normas que os autores ou países com quem estão mais em contacto seguem e há os adoptam os critérios de publicações científicas de prestígio.
Tutoriais sobre as diferentes normas:
- Rede de Bibliotecas Escolares *
- Universidade Aberta *
- Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa * – fornece normas excepto a NP405
- Serviços de Biblioteca, Informação Documental e Museologia da Universidade de Aveiro *
- Universidade do Minho – serviços de documentação *
Neste momento, a norma relativa à informação e documentação e respectivas referências bibliográficas prevê o tratamento de 4 tipos de documentos:
1. NP 405-1:1994 – para os diversos documentos impressos:
- livro (o termo técnico é monografia),
- parte ou volume de uma monografia,
- contribuições em monografias,
- revista (cujo termo técnico é publicação em série),
- artigo de um revista ou de um jornal,
- uma tese ou outra prova académica,
- um trabalho de um aluno,
- uma acta de um congresso, seminário, conferência.
2. NP 405-2:1998 – materiais não livro:
- documentos icónicos (cartazes, gravuras, postais e cartões estereográficos),
- filmes (filme em bobina e filme “loop”),
- microformas (microfichas e microfilmes),
- multimédia,
- registos vídeo (cassetes vídeo e discos vídeo), registos sonoros (discos compactos, discos sonoros e cassetes sonoras),
- objectos (brinquedos, modelos, etc.),
- projecções visuais (diapositivos e transparências) e
- partes componentes de alguns tipos destes documentos.
Esta Norma deverá ser sempre utilizada juntamente com a NP 405-1, na qual são contemplados todos os aspectos gerais e comuns.
3. NP 405-3:2000 – documentos não publicados:
- documentos impressos de tipologia variada (monografias, publicações em série, cartas, ofícios, circulares),
- manuscritos,
- música manuscrita,
- materiais cartográficos e
- materiais não livro.
Não são abrangidos documentos integrados em fundos de arquivos.
Esta Norma deverá ser sempre utilizada juntamente com a NP 405-1 e NP 405-2 nas quais são contemplados todos os aspectos gerais e comuns.
4. NP 405-4:2002 – documentos electrónicos:
- monografias (livro electrónico ou qualquer outro documento monográfico),
- bases de dados, programas, partes e contribuições desses documentos,
- publicações em série, artigos e outras contribuições;
- BBS(s), news groups, listas de discussão e mensagens.
É com base nesta norma NP-405, nas suas 4 partes, que devemos elaborar as referências bibliográficas das bibliografias e das citações em textos.
- Para que serve?
- Tipos de bibliografias
- Ordenação alfabética
- Plágio e direitos de autor
- Citação ou Como fazer quando recolhemos informação de outro autor
- Referência bibliográfica
- Citação bibliográfica
- Nota de rodapé
- Normalização
- Aspectos fundamentais da NP 405
- Tutoriais
- Exemplo de bibliografia ou Bibliografia sobre Bibliografia
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